OPINIÃO

Os Dias da Confiança, por Eduardo Jorge Madureira Lopes

As virtudes da Confiança – e não apenas as relativas ao pioneirismo quanto aos cuidados com a saúde dos trabalhadores e as suas famílias ou quanto ao respectivo enriquecimento cultural – ouvia-as tantas vezes, desde criança, testemunhadas por um dos mais próximos amigos dos meus pais, o Senhor Amaro Dias Ferreira, um dos que ajudou a construir o prestígio da Confiança.

 

Perder a Confiança, por Jorge Cruz

Mas voltando ao tema central desta crónica, deverá dizer-se sem rodeios que a cidade estará agora em risco de perder duplamente a confiança: refiro-me, por um lado, ao velho edifício fabril da unidade com esse nome e, por outro, à confiança política que os eleitores ainda depositavam no presidente da Câmara.

 

Com Toda a Confiança, por Eduardo Jorge Madureira Lopes

A qualidade das cidades também se mede pelo interesse que manifestam pela memória e pelo modo como dela cuidam e a tornam útil. Aproveitar a Confiança para iniciar um projecto ambicioso de salvaguarda e de divulgação da memória da indústria bracarense, assim homenageando também as mulheres e os homens que outrora, em múltiplas empresas, emprestaram os seus braços e o seu saber para fazer progredir a cidade, a região e o país, é um empreendimento que não merece ser desdenhado.

 

Não Podemos Perder a Confiança, por Pedro Morgado

A reabilitação de edifícios industriais para fins culturais não é assim tão onerosa e existem associações interessadas em participar na reabilitação do edifício. Se exemplos bem-sucedidos forem necessários, basta o executivo bracarense olhar para a reabilitação que o Município de Guimarães tem apoiado ao longo das últimas décadas.

 

Sem Confiança Perde-se a Credibilidade, por Carlos Almeida

O que justifica esta opção agora? A falta de fundos nacionais ou comunitários não é razão suficiente. No momento da aquisição do imóvel o cenário era exactamente esse. No entanto, ninguém pode dizer hoje que o novo quadro comunitário, já em discussão preparatória, não irá ter programas de financiamento dirigidos a este tipo de projectos. Qual é, então, a pressa?

 

Traição, Dizem Eles!, por Jorge Cruz

À antiga fábrica Confiança está destinado um papel de relevo, quer na aproximação da cidade à universidade, quer em termos de contributo para a socialização dos bracarenses e entre estes e a população académica. Não me parece, francamente, que uma entidade privada, que naturalmente visa o lucro, possa substituir-se aos poderes públicos nessas tarefas.