A proposta de alienação da Fábrica Confiança foi aprovada pela Assembleia Municipal de Braga, esta sexta-feira. Foram vários os protestos da sociedade civil contra a decisão do executivo liderado por Ricardo Rio.
“A venda do imóvel a privados é um processo que continua a merecer a oposição da Salvar a Fábrica Confiança, plataforma cívica que se manifestou na Assembleia Municipal com algumas dezenas de elementos. No momento em que os resultados da votação foram conhecidos, surgiram cartazes alusivos à venda, nos quais os vereadores municipais apareciam na pele de agentes imobiliários. Além de defender a criação de um centro cívico e cultural na antiga fábrica, o movimento cidadão critica a própria venda, por considerar que não faz sentido o preço-base apresentado aos privados ser inferior à verba de 3,9 milhões de euros que a Câmara teve de gastar para ter a posse do imóvel, ainda para mais quando já está definido o uso daquele espaço. “Este é um negócio em que os privados não têm qualquer risco e Câmara está a protegê-los”, disse ao Público Luís Tarroso Gomes”. Fonte: Público
“Na sessão, marcaram presença elementos da Plataforma Salvar a Fábrica Confiança, que, após conhecidos os resultados da votação, exibiram cartazes com as caras dos vereadores da maioria PSD/CDS/PPM, com a palavra ‘vendido’ em cada um deles.” Fonte: Diário do Minho
“A votação foi feita sob contestação da Oposição (BE/CDU/PS) e de cerca de meia centena de elementos da plataforma “Salvar a Fábrica Confiança”, que receberam o presidente da Câmara de Braga, Ricardo Rio, com assobios e cartazes à porta do Centro da Juventude de Braga, onde decorreu a sessão”. Fonte: Jornal de Notícias
“Empunhando cartazes onde se lia ‘A Confiança é nossa’ e ‘A confiança não se vende’, meia centena de elementos da plataforma Salvar a Fábrica Confiança receberam Ricardo Rio, presidente da Câmara, com assobios à porta do Centro da Juventude de Braga, onde se realizou a sessão”. Fonte: O Vilaverdense
“Impossibilitado de participar na reunião magna de sexta-feira, por se encontrar no XVII Congresso da Associação Nacional das Freguesias (ANAFRE), decorrido em Portimão, entre 24 e 25 de Janeiro, Ricardo Silva afirmou, nesta segunda-feira, que o presidente da Câmara não devia ter antecipado o sentido de voto da Junta a que preside. ‘Há aqui uma falta de respeito institucional”. Fonte: Público
Foto: Jornal de Notícias