Apesar de o processo de mobilização de defesa da Fábrica Confiança ter enfrentado a oposição da autarquia, como é o caso da recusa do presidente de Câmara de Braga em receber as 18 associações que estão contra a venda ou da intervenção da polícia municipal para impedir que membros da Plataforma e do presidente da Junta de Freguesia de S. Victor acompanhassem, tal como estava previamente acordado, a visita dos deputados à Fábrica Confiança, considera-se que chegou a hora de a autarquia de Braga voltar a dialogar com a sociedade civil e com outros órgãos políticos.
“As últimas semanas demonstraram que existem várias frentes motivadas em apoiar a autarquia na manutenção da Fábrica Confiança na esfera pública. Os cidadãos já se fizeram ouvir, nenhum dos deputados da Comissão Parlamentar de Cultura que estiveram em Braga defendeu a venda do imóvel e a Secretária de Estado da Cultura anunciou que, além do procedimento de classificação, acompanhará todos os desenvolvimentos relativos à Fábrica Confiança”, refere Luís Tarroso Gomes, membro da Plataforma Salvar a Fábrica Confiança.
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